Finalmente criei um blog, mas infelizmente os textos que coloco não são da minha autoria, um dia, quem sabe, me atrevo a escrever alguma coisa.
Estou tentando, ao máximo, ser fiel aos escritores, mas nem sempre consigo, então na incerteza da autoria, estou colocando AD (Autor Desconhecido). Com relação às fotos, estou buscando no Google e não cito as fontes por não saber a quem pertence.
Caso você encontre aqui algum erro de autoria, alguma foto que não posso usar sem citar a fonte, favor comunicar.

Meus beijos e sejam bem vindos!
Virgínia Costa

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Tolice é viver a vida sem aventura


Você provavelmente já ouviu de alguém a frase: “Ah, enquanto eu não encontro o cara certo, me divirto com os errados”. E provavelmente ainda você deu risada e concordou. “Ah, é isso mesmo... Vamos nos divertindo com os errados!”. Mas, sendo franca, você muito mais provavelmente sentiu um vaziozinho te apertar depois da “diversão” com o errado.

Ok friend, normal. Acontece com tooodo mundo. Eu acredito que isso tem a ver com um vermezinho maligno que nos corrói a alma: a ansiedade. Eis que você está bem, linda, sorridente, crente que irá se divertir bastante com alguns cafos por aí. E ele aparece, tal como todo cafo, encantador. Te chama pra sair, e você ou aceita de cara, ou faz um charminho... doida de vontade de aceitar.

Você chega em casa, liga pra as amigas e diz que vai sair com o bonitão. Quando desliga o telefone, lembra dos lindos olhos azuis do garoto e já imagina três bacuris com os mesmos olhos te chamando de mãe. Vai tomar banho ao som da marcha nupcial (embora no rádio esteja tocando “I gotta a feeling”, rs) , separa a lingerie, seca cabelo, faz aquela maquiagem, bota o vestido que comprou “naquela” liquidação e jurou que só usaria em ocasiões especiais, saca o 212 Sexy e uau, você está de arrasar (que maratona ser mulher né, rs).

Ele chega, lindo, cheiroso, agradável, divertido, inteligente e, os mais cafos, sempre tem a história de uma sobrinha/prima/filha de um amigo de seis anos (porque sempre seis?) que ele adora levar pra passear. Você se lembra dos bacuris. E eu nem vou entrar no mérito se depois desse golpe baixo você deu ou não pro cara, vamos logo ao que interessa.

O dia seguinte é aquele em que “tudo pode acontecer”. Ele pode ligar, pode não ligar, pode ser que role um segundo encontro, pode ser que não. E é aí bonitona, que o vermezinho maligno entra na história. Para pra pensar, quantas vezes por pura ansiedade você já agiu da forma mais maluca que podia? Eu, por exemplo, já fui visitar uma garota que eu odiava, só porque era perto do trabalho dele, pra mandar uma mensagenzinha: “Ahhh, olha que coincidência... to no Sumaré”. (só pra constar, estou me sentindo ridícula neste momento por ter escrito isso). O fato é que eu fiz, e porque eu fiz? Porque eu estava ansiosa.

A ansiedade gera uma coisinha na gente chamada medo. O medo de não ser correspondida, o medo de não ter sido tão bom pra ele quanto foi pra você, o medo de se sentir rejeitada. Esses dois componentes, ansiedade e medo, desencadeiam na gente uma série de ações que um dia, olharemos pra trás e nos sentiremos ridículas de tê-las tomado.

O grande ponto, bonitona, está em como remediar isso. A ansiedade pode ser uma coisa boa, desde que não passe das borboletas na barriga. Ela não pode determinar suas atitudes. Minha mãe me disse uma vez: “Filha, o sinal mais evidente do amadurecimento é o auto-controle”. Yeah baby, mega difícil, eu sei. Luto com isso todo os dias, mas todos os dias lembro da frase da minha mãe.

Sempre digo que você não pode impedir que um pássaro voe sobre a sua cabeça, mas pode impedir que ele faça um ninho. Ou seja, você não pode impedir que o pensamento sobre o futuro longo e feliz que você poderia ter com o cara passe pela sua cabeça. Mas você pode não alimentar esse tipo de pensamento.

A estratégia, pelo menos a que eu tenho usado e tem funcionado no momento, é tentar enxergar as coisas exatamente do jeito que elas são. Um jantar é só um jantar, uma oportunidade de conhecer o outro, de se mostrar e até, porque não, de levantar o ego um pouquinho.

Um cafo é um cafo. E se você sabe, e tem certeza absoluta, que ele é um cafo... enxergue-o como tal. Você certamente pode se divertir com um. Mas cuide do seu coração, pra não se machucar. Limite-se a imaginar aquele momento, aquela situação. Criar expectativas, além de poder te frustrar, limitam as surpresas. Deixe-se surpreender, lindona.

Lulu Santos já dizia: “Tolice é viver a vida assim, sem aventura”. Carinha sabido, viu. Se aventurar é bom demais, é gostoso. Desde que você encare a aventura como uma aventura mesmo, e a viva da maneira mais intensa que conseguir, o quanto ela durar. Sem fazer dela, o seu projeto de futuro. Sacou?

Até porque, minha linda, o seu futuro está muito garantido com o seu cara de marido que logo, logo vai te encontrar. Quer apostar?

Vamo que vamo, que dá bonitas?!?! Olhos atentos e coração aberto, eu estou procurando e aprendendo. E você?

(Vanessa Almeida)

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