Finalmente criei um blog, mas infelizmente os textos que coloco não são da minha autoria, um dia, quem sabe, me atrevo a escrever alguma coisa.
Estou tentando, ao máximo, ser fiel aos escritores, mas nem sempre consigo, então na incerteza da autoria, estou colocando AD (Autor Desconhecido). Com relação às fotos, estou buscando no Google e não cito as fontes por não saber a quem pertence.
Caso você encontre aqui algum erro de autoria, alguma foto que não posso usar sem citar a fonte, favor comunicar.

Meus beijos e sejam bem vindos!
Virgínia Costa

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O que é... NETWORKING?

Net, como todo mundo ficou sabendo depois da Internet, é "rede". Mas work, palavrinha quase sempre traduzida apenas como "trabalho", tem um sentido mais amplo em inglês: é qualquer aplicação de energia orientada para um propósito específico. Trabalhar é só uma das muitas alternativas. Trocar o pneu do carro ou comer um sanduíche são outras. Foi quando as primeiras estações de televisão americanas começaram a retransmitir suas imagens para todo o país que surgiu o termo "networking", para definir esse esforço conjunto de difusão.

Por aqui, há alguns anos, dizia-se que, para ter uma chance em uma empresa, uma pessoa precisava de Q.I., isto é, "Quem Indicou". A palavra "Networking" é uma nova maneira de dizer a mesma coisa: quanto maior for a rede de contatos, melhor é a possibilidade de se conseguir uma boquinha. Mas, antes de saber o que é networking, é necessário entender o que networking não é:

Amigos do peito. Networking não tem nada a ver com amizade, é uma relação puramente profissional. Uma espécie de "toma lá, dá cá", em que alguém ajuda alguém já antevendo o dia em que poderá solicitar a retribuição da "gentileza". Amigos não cobram favores, enquanto integrantes de uma rede de contatos dependem disso.

Mailing. Quem vive mandando mensagens via e-mail para um grupo de pessoas e recebendo outras em troca, não tem um networking, mas apenas uma relação informal, do tipo que vários freqüentadores de uma mesma churrascaria teriam. Networking pressupõe "auxílio profissional", e não apenas "interesse comum e sem obrigação recíproca".

Organogramas. Ao conseguir os nomes e os cargos dos principais dirigentes de uma longa lista de empresas, muita gente imagina que descobriu o mapa da mina do networking. O entusiasmo vira frustração rapidinho, no momento em que não há nenhuma resposta do "Caro Sr. Saul Moura, vice-presidente de Gestão de Pessoal" para um currículo enviado. Isso ocorre porque aí faltou um ingrediente básico do networking: o conhecimento mútuo.

E como se constrói um bom networking? Não é fácil, mas também não é tão complicado:

1. Evitando o caminho mais difícil. É mais simples começar por pessoas conhecidas, como os colegas de escola. A maioria desconhece o paradeiro de 95% de seus ex-colegas. Alguns deles podem ter progredido na carreira.

2. Freqüentando ambientes públicos onde pessoas com bom trânsito nas empresas (isto é, as que já têm um bom networking) costumam dar as caras, como seminários, feiras e eventos. Nesses locais, o assunto principal é sempre menos importante que o coffee break. Sentar ao lado de um headhunter num simpósio qualquer já é um passo enorme.

3. Não cometendo o mais comum dos erros, o de pedir algo já no primeiro contato. Coisas do tipo: "Dona Olga, eu sou amigo do Freitas, que trabalhou com a senhora há 15 anos. Olha, estou precisando de um favorzinho seu..."

4. Tendo paciência. Estruturar um networking é como construir uma casa: primeiro, os alicerces. E o momento ideal para começar é quando não se está desabrigado.


(Max Gehringer (max.comedia@abril.com.br) é consultor e palestrante)

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